Nos desertos de nossas vidas, não é o sol refulgente e escaldante, sua luz intensa e invasiva que ajuda na travessia.
É o brilho sereno e difuso das estrelas da noite que nos ampara, orienta e estimula a nossa caminhada.
Assim, se desejamos apoiar alguém que exausto percorre seu próprio deserto pessoal, que sejamos a suavidade, a leveza, o incentivo.
Abdicamos da crítica, daquela pseudo iluminação grosseira e arrogante do julgar, de um ego lustrado.
Na realidade, as estrelas são tão grandiosas quanto nosso sol, mas diante das circunstâncias, se revelam com humildade e respeito, não estão ansiosas por competirem entre si. E nos arrebatam com sua doçura.
Você contempla o céu constelado e sente as cintilâncias. É acolhedor como uma carícia. Modulado como uma canção.
Cada pontinho pulsa como se tocasse uma melodia que nos enleva e co-move, no mesmo compasso de nossos corações.
Uma citação para estes tempos áridos:
“Delicadeza é aquilo que nos alcança sem nos tocar. É a melodia que nos embala mesmo em silêncio.” – Fernanda Gaona.
A Luz verdadeira é emanada pelo coração e é sempre gentil, inclusive consigo mesmo. Nesta jornada, como uma estrela preciosa e consciente, que você brilhe a Luz verdadeira que é em essência.
Com delicadeza. Seja Luz.